A flor do inverno
Victor
Ciriaco
Em
meio ao vento surreal contemplei as colinas uivantes de meu interior
Ouvindo
apenas o sussurro árido dos dias que se foram,
Porem,
os segundos se curvaram mediante ao nascimento daquela que teria para sempre
minha alma.
Seu
pai, o inverno,
A aqueceu
para sempre com seu coração,
Embalando
sua voz com as canções do oceano,
Fazendo-me
escutar teu sussurro milhas e milhas distantes.
Que linda
era a flor que desabrochara!
Encantador
evento, que o próprio tempo fraturou seu curso para contemplar.
E em
meio ao escarlate de sua dança, percebi que apenas ela, poderia me tornar um.
Embora
meus dias fossem frios como a neve,
Sua
doce sonata preencheu as encostas de minha alma,
Mostrando-me
que apenas agora floresci,
Mediante
ao esplendor de tua cor, vi apenas agora sou vivo.
Mostre-me
para sempre como sonhar através de teu doce aroma espalhado ao vento,
Disperse
suas pétalas pelo céu e me abduza para cada vez mais próximo de tuas mãos.
A
vida que exalas é apenas um reflexo de tudo o que sempre quis ser.
Através
da brisa de inverno, minhas memórias eram sopradas.
Recordando
sorrisos na noite que nunca pude contemplar.
Estarei
sempre contemplando o seu irradiar, sentado ao seu lado.
Juntos,
assistiremos a mudança das estações,
Inverno,
primavera, ou verão… nada importa.
Juntos,
para sempre… abraçaremos a chuva.
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