Imaterial
Victor Ciriaco
Os
espaços vazios em minha mente se desprendem,
Enquanto
sinto ressoar florescente dos dias que estão por vir,
Lamento
não poder ter voado até os limites de minha sanidade,
Pois,
as lembranças insistem em fixar meus pés em solo firme.
Com
o passar das nuvens, meus pensamentos distorcem minha voz
Fé
sem esperança,
Enquanto
me pergunto se ainda sou a mesma criança de outrora.
E
então, mais uma vez o tempo vem e com sua gravidade me lança ao chão
Revelando
em meu corpo a gravidade dos meus erros,
Beleza
torturante, sabor irreal.
Volto a ouvir o badalar do pendulo de meus desejos,
Andando
na estrada sem fim de minha realidade sem sentido,
Evito
a luz, enquanto ondas de meus sonhos quebram geladas em meus pés
Mergulho
e respiro,
Apenas
tento respirar, ao passo que resumo minha vida a apenas uma frase,
E
espero pelo brilho de meus dias.
E a
cada vôo e queda os céus ideais se formam,
Mostrando-me
que não estou sozinho,
Despertando
para sempre as canções dentro de mim,
Nos
limites da verdade eu permaneço,
Orando
no escuro, para que as nuvens do céu não caiam,
As
luzes das estrelas banham meu coração,
Mediante
aos sons e silêncios, encontro meu caminho.
Isso me pareceu uma reflexão sobre sua vida, ñ só sobre o seu passado mas tmb sobre seu presente !!! Amei a 4ª estrofe !!! Gostei mt !!!
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