Gnosis
Victor
Ciriaco
Abraçado
pela natureza distorcida,
Retribuição
obtida pela existência escura,
Privado
da real razão de existir
Enquanto
servimos apenas nossos desejos,
Afastando,
afastando
Voando
contra o ar que nos empurra para o chão,
Perdendo
a essência que outrora era livre,
Apenas
sombras de terras mergulhadas em dor,
Sangue,
O
prazer escarlate que flui dos olhos daqueles que caem,
Medo
emanante da terra
Terror
crescente acompanhado do cortar da lâmina,
As
mãos que nos plantaram na terra a eras atrás,
Cubra seus olhos e queime seus sonhos,
E com
isso, a liberdade se torna escrava,
O senso esmaecido de inocência, por fim se vai.
Por
mais que viajemos durante eras, através do cosmos,
Forçamo-nos
a sermos fadados a cair por mãos que afagam nossos rostos,
Enquanto
a alma brilhante eclipsa negro.
Aceite,
esses são seus passos,
Beije os lábios da incerteza,
Abraçe o medo.
Beije os lábios da incerteza,
Abraçe o medo.
Acredite,
extinção é a estrada que trilhamos,
Pois,
somos vítimas de nosso próprio crime,
Forjados
pelo fogo espalhado pela terra
Banhados
no sangue do criador.
Caindo,
sempre caindo,
Na
dimensão do fim.